O Transtorno de Ansiedade Generalizada – TAG

A ansiedade está presente na humanidade desde o início dos registros históricos. Cientistas e filósofos vêm tentando encontrar formas eficazes para lidar com esse transtorno que abrange a população mundial gerando grande perturbação.

Atualmente eventos catastróficos, tanto naturais (terremotos, tsunamis, etc.) quanto humanos (violência, guerra, etc.), criaram um clima social de medo e ansiedade em muitos países, tanto países em desenvolvidos quanto em desenvolvimento.

Clark e Beck (2012) consideram que o medo faz parte das nossas emoções básicas, ele é parte da nossa natureza emocional como uma resposta adaptativa saudável a uma ameaça indicando uma necessidade de defesa.

A reação anormal do medo se dá quando ocorre uma interpretação de perigo de uma situação não ameaçadora. Ou seja, a forma como pensamos afeta a forma como agimos. Não é a situação que determina o nível de ansiedade, mas como a situação é avaliada. É a forma como pensamos que tem influencia sobre a sensação de estar ansioso ou de estar calmo.

De acordo com Clark e Beck (2012), “o medo é um estado neurofisiológico primitivo de alarme envolvendo a avaliação cognitiva de ameaça ou perigo iminente”, enquanto que “a ansiedade é um sistema de resposta cognitiva, afetiva, fisiológica, comportamental complexo, isto é, um modo de ameaça que é ativado quando eventos e circunstâncias antecipadas são consideradas altamente aversivas” (p. 17).

O TAG pode ocorrer em qualquer faixa etária e afeta tanto homens quanto mulheres.

Sintomas: taquicardia, fadiga, tremores, sensação de falta de ar, sudorese, tensão muscular, dificuldade de concentração, irritabilidade, medo de morrer, “acha que está enlouquecendo”, sensação de sufocamento.

Tratamento: reeducação dos pensamentos automáticos e do comportamento, técnicas de relaxamento e, em alguns casos, introdução de remédios fitoterápicos ou farmacológicos.

Referências bibliográficas:

Clark, David A.; Beck, Aaron T. Terapia cognitiva para os transtornos de ansiedade. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Escrito por Viviane Bonfim Cruz